O projeto que instituiria o Dia do RAP visava valorizar um dos gêneros musicais mais expressivos das periferias brasileiras, reconhecido não apenas como manifestação artística, mas também como ferramenta de transformação social. “Mais que um estilo de música, o RAP salva vidas”, declarou Frota ao defender a proposta.
Já o segundo projeto buscava estabelecer o Dia da Mulher Negra, em reconhecimento à luta histórica contra o racismo e a desigualdade de gênero. A medida também chamaria atenção para o crescente número de casos de violência contra mulheres negras no município.
A decisão da Câmara causou revolta em parte da população e foi duramente criticada pelo influenciador digital Michel Chausse, que usou suas redes sociais para expressar indignação. “É inadmissível que projetos tão importantes sejam ignorados dessa forma. Cotia precisa de representatividade e respeito com suas raízes e suas mulheres”, afirmou Chausse em uma de suas postagens.
A repercussão nas redes deve pressionar o Legislativo local a justificar melhor os vetos e reacender o debate sobre representatividade e políticas públicas voltadas para a cultura e os direitos humanos.
