Priscila Ogeda, empresária do ramo artístico, relata ter sido vítima de golpe de um conceituado cantor.
“Em 2022, comecei a fazer vídeos com leves apresentações musicais no TikTok, plataforma onde conheci este cantor. Através de seus vídeos, tomei conhecimento de sua campanha de arrecadação virtual para a gravação de um DVD.
Já em 2023, contratei seus serviços. Contudo, ao longo do cumprimento do contrato, percebi que o cantor estava descumprindo sistematicamente todas as cláusulas acordadas e além disso, demonstrava desrespeito para comigo enquanto mulher, uma vez que tentou se aproximar de forma indesejada em diversas ocasiões. Diante disso, juntamente com o meu advogado da época, tomei a decisão de rescindir o contrato.
Com o passar do tempo, notei que a vaquinha virtual, que havia sido criada pelo cantor, continuava ativa mesmo após o início da nossa parceria contratual. Ao investigar mais a fundo, descobri que ele mantinha essas campanhas desde 2019, mas que os recursos arrecadados nunca foram investidos de fato em sua carreira.
O valor que investi não foi restituído. Além disso, o cantor, insatisfeito com a rescisão contratual, violou a confidencialidade do acordo ao divulgar o contrato para algumas pessoas com as quais eu possuía divergências. Essa atitude gerou perseguições à minha família, a ponto de eu ser obrigada a me afastar de alguns familiares. Ademais, o cantor prejudicou minha imagem no meio musical.
Um alerta aos empresários do setor artístico: realizem uma investigação minuciosa antes de contratar qualquer artista. Este cantor, além de responder a diversos processos, possuía até mesmo denúncias registradas no Conselho Tutelar.”
